18.8.17

Guia prático para escrever um livro [Capítulo 12]


Capítulo 12
Realismo e Naturalismo, vamos entender melhor estes períodos literários

Realismo, vamos entender melhor este período literário.
Comentamos aqui sobre o Romantismo, falamos bastante sobre o lado melancólico e extremo de certos autores, e sobre uma maneira fantasiosa de idealizar um amor.
O progresso da literatura era fugir deste paradigma o escritor agora queria ser real ao ato de narrar e volta com tudo o conceito de verossimilhança.
Mesmo autores fiéis aos ideais romancistas, José de Alencar e Machado de Assis, começam a adaptar os seus textos as correntes europeias que sugerem uma nova maneira de escrever.
Ao retratar situações reais o escritor estava fazendo uma critica ao homem.
Situações que eram vivenciadas no cotidiano, no entanto, eram quase proibidas de serem comentadas foram corajosamente tema de livros.
O narrador começou a ser mais subjetivo, e neutro. Por isto há um predomínio da narração em primeira pessoa.
Os atos são racionais, muito do que era produzido, era um reflexo também das correntes filosóficas da época, os livros por vezes serviam para provar pensamentos de diversos pensantes e suas correntes filosóficas só citando: -positivismo, darwinismo, evolucionismo e o determinismo (que já volto a falar para explicar o naturalismo).
Outra característica que no romantismo predominava era descrever suas histórias no passado. E agora com o realismo, para oferecer ao leitor uma sensação verossímil e real o que prevalece é a contemporaneidade. Ou seja, o cotidiano atual dos escritores eram repassado no enredo das suas narrativas.
Por conta de tantos assuntos negativos que eram abordado nestes romances, observava-se um pessimismo ao ato de narrar. Lembrando que atrelado a história os escritores eram críticos contemporâneos dos problemas pertinentes da sociedade em si, outro papel importante da verdadeira literatura. Existia naquele momento um desejo de uma sociedade socialista o período aqui descrito foi mais ou menos 1880 a 1910. Então Vamos agora conversar sobre o naturalismo?
Naturalismo:
Como é bom sentar e ler um pouco não é? Lembra do determinismo que comentei a pouco? Pois é, para entender o naturalismo é importante conhecer essa corrente filosófica. Vamos traçar alguns comentários: -Hippolyte Taine, descrevia (o que eu penso ocorrer até hoje) que muitos eventos são determinantes para a degradação ou a ascensão do cidadão na sociedade. Por exemplo; se uma mulher honesta viver em um local onde a depravação é cotidiana ela por influencia do meio tornar-se-á uma mulher volúvel sem princípios. Ou se um homem honesto vivenciar em um local onde a bandidagem predomina, ele será corrompido e tornar-se-á um bandido também. (leia-se aqui Brasília, comentário pessoal ignore...).
E os escritores se sentiram motivados para escrever e demonstrar através da literatura que isto realmente acontecia. Começou lá na Europa, Émile Zola descreveu a sociedade parisiense e como o meio degradava o cidadão. Aqui no Brasil Aluisio de Azevedo é um escritor naturalista que descreveu em sua obra O cortiço a verdade nua e crua nos víeis naturalistas.
Parnasianismo e Simbolismo
Para descrever nosso resumão acabo por ter que falar um pouco de poesia. Que também faz parte da literatura. O parnasianismo descrevia uma metrificação perfeita ao ato de compor poemas, lembre-se de Olavo Bilac já o simbolismo um nome que você deve lembrar Charles Baudelaire. Vamos as características do simbolismo: Ênfase em temas místicos, imaginários e subjetivos; - Caráter individualista; - Desconsideração das questões sociais abordadas pelo Realismo e Naturalismo; - Estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música); - Produção de obras de arte baseadas na intuição, descartando a lógica e a razão;- Utilização de recursos literários como, por exemplo, a aliteração (repetição de um fonema consonantal) e a assonância (repetição de fonemas vocálicos).

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