Capítulo 12
Realismo e Naturalismo, vamos entender melhor estes períodos literários
Realismo, vamos entender melhor este período literário.
Comentamos aqui sobre o Romantismo, falamos bastante sobre o lado
melancólico e extremo de certos autores, e sobre uma maneira fantasiosa de
idealizar um amor.
O progresso da literatura era fugir deste paradigma o escritor agora
queria ser real ao ato de narrar e volta com tudo o conceito de
verossimilhança.
Mesmo autores fiéis aos ideais romancistas, José de Alencar e Machado de
Assis, começam a adaptar os seus textos as correntes europeias que sugerem uma
nova maneira de escrever.
Ao retratar situações reais o escritor estava fazendo uma critica ao
homem.
Situações que eram vivenciadas no cotidiano, no entanto, eram quase
proibidas de serem comentadas foram corajosamente tema de livros.
O narrador começou a ser mais subjetivo, e neutro. Por isto há um
predomínio da narração em primeira pessoa.
Os atos são racionais, muito do que era produzido, era um reflexo também
das correntes filosóficas da época, os livros por vezes serviam para provar
pensamentos de diversos pensantes e suas correntes filosóficas só citando:
-positivismo, darwinismo, evolucionismo e o determinismo (que já volto a falar
para explicar o naturalismo).
Outra característica que no romantismo predominava era descrever suas histórias
no passado. E agora com o realismo, para oferecer ao leitor uma sensação
verossímil e real o que prevalece é a contemporaneidade. Ou seja, o cotidiano
atual dos escritores eram repassado no enredo das suas narrativas.
Por conta de tantos assuntos negativos que eram abordado nestes
romances, observava-se um pessimismo ao ato de narrar. Lembrando que atrelado a
história os escritores eram críticos contemporâneos dos problemas pertinentes
da sociedade em si, outro papel importante da verdadeira literatura. Existia
naquele momento um desejo de uma sociedade socialista o período aqui descrito
foi mais ou menos 1880 a 1910. Então Vamos agora conversar sobre o naturalismo?
Naturalismo:
Como é bom sentar e ler um pouco não é? Lembra do determinismo que comentei
a pouco? Pois é, para entender o naturalismo é importante conhecer essa
corrente filosófica. Vamos traçar alguns comentários: -Hippolyte Taine,
descrevia (o que eu penso ocorrer até hoje) que muitos eventos são
determinantes para a degradação ou a ascensão do cidadão na sociedade. Por
exemplo; se uma mulher honesta viver em um local onde a depravação é cotidiana
ela por influencia do meio tornar-se-á uma mulher volúvel sem princípios. Ou se
um homem honesto vivenciar em um local onde a bandidagem predomina, ele será
corrompido e tornar-se-á um bandido também. (leia-se aqui Brasília, comentário
pessoal ignore...).
E os escritores se sentiram motivados para escrever e demonstrar através
da literatura que isto realmente acontecia. Começou lá na Europa, Émile Zola
descreveu a sociedade parisiense e como o meio degradava o cidadão. Aqui no
Brasil Aluisio de Azevedo é um escritor naturalista que descreveu em sua obra O
cortiço a verdade nua e crua nos víeis naturalistas.
Parnasianismo e Simbolismo
Para
descrever nosso resumão acabo por ter que falar um pouco de poesia. Que também
faz parte da literatura. O parnasianismo descrevia uma metrificação perfeita ao
ato de compor poemas, lembre-se de Olavo Bilac já o simbolismo um nome que você
deve lembrar Charles Baudelaire. Vamos as características do simbolismo: Ênfase
em temas místicos, imaginários e subjetivos; - Caráter individualista; -
Desconsideração das questões sociais abordadas pelo Realismo e Naturalismo; -
Estética marcada pela musicalidade (a poesia aproxima-se da música); - Produção
de obras de arte baseadas na intuição, descartando a lógica e a razão;-
Utilização de recursos literários como, por exemplo, a aliteração (repetição de
um fonema consonantal) e a assonância (repetição de fonemas vocálicos).
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